terça-feira, 10 de setembro de 2013

Imitadores de Deus

     
     Em uma das etapas na criação do mundo, Deus ordenou que a luz passasse a existir (Gênesis 1: 3), o que exterminou as trevas. Porém, na Sua infinita sabedoria, considerando as características fisiológicas de toda a fauna,  flora e os humanos que ainda viriam a existir, houve a separação entre dia e noite (Gênesis 1: 4 e 5). No que tange a epístola aos Efésios, o autor se vale da antítese luz e trevas e as aplica metaforicamente para instruir os crentes daquela comunidade e, por extensão, a mim e a você,  salvos em Cristo, em relação à conduta cristã. 
     Paulo ordenou que devíamos andar como filhos da luz (Efésios 5: 8). Antes disso, Jesus já afirmara sermos luz do mundo (Mateus 5: 14). Antes de sermos regenerados pela graça de Deus (Efésios 2: 8), nós vivíamos nas trevas, pois éramos filhos da desobediência (Efésios 5: 8) e praticávamos toda a sorte de ações que irritam Deus a ponto de provocar-lhe a ira (Efésios 5: 3 a 6). Como há uma luta pessoal interna pelo fato de, muitas vezes, fazermos o que não queremos em função do pecado habitar em nós (Romanos 7: 20), é importante que cada um de nós sempre tenhamos em mente essa outra admoestação paulina, no sentido de sermos imitadores de Deus (Efésios 5:1).
 

      Ser imitador de Deus é reconhecer que, assim como Ele é luz, nós também somos; é reconhecer que nunca iremos imitá-Lo de forma 100% plena, mas sempre buscando a estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4: 13).
    Ser imitador de Deus é fazer de tudo para, em quaisquer momentos da vida, nunca se esquecer de que um dia fomos alcançados pela Sua graça (Efésios 2:8).
     Ser imitador de Deus é, a cada dia, fazer com que haja luz em nós em todo o momento.

Fernando Fernandes




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